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O Uso da Prata para Revestimento de Implantes Corporais

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O relatório de notícias do Silver institute de agosto de 2022 trouxe informações sobre o uso da prata como revestimento de implantes corporais e para testes de COVID-19.

 

– Uma Nova Maneira de Revestir Implantes Corporais com Prata

 

Segundo o Silver Institute, revestir implantes corporais (especialmente aqueles feitos de polímeros como os usados para hérnia ou reparo ginecológico) com nanopartículas de prata tornou-se quase comum. Porém, um desafio tem sido manter as partículas no implante e impedir que vazem para o paciente.

 

Uma nova abordagem está a ser estudada por pesquisadores da Universidade do Alabama em Birmingham, que dizem ter desenvolvido um método para revestir polímeros que mantém as nanopartículas intactas. Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos e muitas vezes compõem materiais em organismos vivos ou materiais feitos pelo homem. Exemplos de polímeros naturais são lã, DNA, seda, celulose e proteínas. Polímeros artificiais são feitos principalmente de petróleo e incluem itens como nylon, polietileno, poliéster, teflon e epóxi. Muitos implantes são polímeros artificiais.

 

Entretanto, conseguir que a prata grude nos polímeros pode ser difícil. O professor Vinoy Thomas, que lidera a pesquisa, afirmou: “O desafio de anexar nanopartículas metálicas é especialmente difícil em casos que envolvem biomateriais poliméricos hidrofóbicos (rejeição de água), nos quais a maioria dos biomateriais poliméricos se enquadra”.

 

Os pesquisadores desenvolveram um processo que eles chamam de redução eletrolítica de plasma (Plasma Electroless Reduction – PER). O processo de PER deposita nanoestruturas de prata e ouro em superfícies de materiais poliméricos, incluindo papel de celulose, máscaras faciais à base de polipropileno e andaimes de polímero impressos em 3D usados para implantes.

 

Sobre máscaras faciais e outras superfícies, Thomas acrescentou: “[Plasma] possui uma enorme capacidade de processamento de materiais e descontaminação de superfícies para prevenir a propagação de COVID-19 e outras doenças transmissíveis”.

 

– Cientistas Chineses Desenvolvem Teste Rápido e Barato para Muitas Variantes de COVID-19

 

Cientistas da Universidade de Sichuan em Chengdu e da Universidade de Tsinghua em Pequim inventaram um teste de COVID-19 e suas variantes rápido e barato que mudam a cor do papel especial quando a doença é detetada.

 

O teste depende da capacidade das células virais de liberar uma enzima na presença de íons de prata que decompõe a amostra em amônia, dióxido de carbono e água. A amônia, que é uma base (em oposição a um ácido), pode ser detetada por papel semelhante ao papel de tornassol, que muda de cor quando dosado com líquidos ácidos ou básicos.

 

“Para demonstrar a simplicidade, portabilidade e capacidade de multiplexação do MARVE (a sigla para o teste), medimos o SARS-CoV-2 e suas cinco principais variantes em um papel de teste integrado usando um smartphone. Também desenvolvemos um aplicativo de smartphone para orientar o diagnóstico e visualizar e registar os resultados dos testes para amostras de alimentos clínicos e de cadeia fria, facilitando a criação de perfis no local de variantes do SARS-CoV-2 por pessoal minimamente treinado”, observaram os autores em seu artigo. “O MARVE tem potencial como tecnologia simplificada para o diagnóstico e triagem de variantes do SARS-CoV-2 sem a necessidade de configurações laboratoriais complexas”.

 

Os pesquisadores dizem que cada teste pode custar cerca de US$ 0.30 e que o resultado pode sair em 30 minutos. O teste ainda está em desenvolvimento e não está claro quando ou se será aprovado e colocado em produção.

 

 

André Marques

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