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O Uso da Prata na Extração de Lítio da Água do Mar

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O relatório de notícias do Silver Institutede outubro de 2021 trouxe informações sobre o papel da prata naextração de lítio da água do mar, no tratamento de ‘pé diabético’ e naverificação de atividade muscular através de sensores.

 

– A Prata podeAjudar na Extração de Lítio da Água do Mar


O lítio tornou-seum elemento muito procurado sobretudo devido a seu uso crescente em bateriasque fornecem muita energia por um peso relativamente pequeno em comparação àsbaterias tradicionais geralmente feitas de chumbo e zinco [Nota do editor: osíons de lítio são muitos úteis para impedir o ‘efeito de memória’ das baterias de telemóveis, laptops,tablets, etc]. No entanto, estamos a usar lítio em um ritmo rápido. Os dadosdo U.S. Geological Survey (USGS) indicaram que mais de 70% do lítio extraídofoi usado em baterias em 2020, mais de 23% em relação a 2010, quando o metalraro foi usado principalmente na fabricação de vidro e cerâmica. Algunsanalistas preveem que os fabricantes podem consumir cerca de 1/3 da oferta delítio em apenas algumas décadas – lítio terrestre, ao menos.


A água do martambém contém lítio e a prata ajuda a extraí-lo. O lítio pode ser milhares devezes mais abundante na água do mar do que na terra, de acordo com o USGS, queestima que haja 200 mil milhões de toneladas métricas de lítio nos oceanos, emcomparação a cerca de 21 milhões de toneladas atualmente obtidas usando métodospadrão de mineração terrestre.


Vários métodos de extração de água do marestão a ser testados, mas uma técnica da Seoul National University (SNU), naCoreia do Sul, é promissora, e a prata é um componente. O sal enriquecido peloproduto de pegar água salgada e transformá-la em água potável – um métodoconhecido como dessalinização – deixa para trás uma grande quantidade de sal epequenas quantidades de lítio. Usando um sistema do tipo eletrólise com paresde eletrodos de óxido de prata e manganês, os cientistas conseguiram aumentar aconcentração natural de lítio nas pilhas de sal.


“Neste estudo”, escreveu o autor principalHwajoo Joo, da School of Chemical and Biological Engineering e do Institute ofChemical Processes (ICP) da SNU, “usando materiais de eletrodo de bateria deíon-lítio [feitos de óxido de manganês e eletrodos de prata] foi possível a recuperaçãode lítio de 6 toneladas de concentrado de dessalinização por dia (0.25 toneladapor hora)… com pureza de 88%.”


A planta dedessalinização em Ras Al Khair, na Arábia Saudita, produz de 1milhão de metros cúbicos de água fresca por dia.


– A Nanoprata Ajudano Tratamento de ‘Pé Diabético’


‘Pé diabético’ éuma condição comum entre aqueles que sofrem de diabetes. Mais do que sersimplesmente uma condição crônica, o pé diabético – causado por infeções,úlceras nos pés, danos nos tecidos profundos, danos nos nervos e lesõesvasculares – faz com que uma pessoa com diabetes no mundo tenha o pé amputado acada 20 segundos, de acordo com estudos incluindo aqueles da Chinese MedicalAssociation, Divisão de Diabetes. Além disto, quase15% dos pacientes com diabetes correm o risco de desenvolver úlceras nos pés àmedida que a doença progride. E esta complicação é responsável por quase 1/3 detodos os custos médicos relacionados à doença.


Embora oscurativos de nanoprata melhorem muitos resultados de feridas e infeçõescorporais, estudos mostraram que são particularmente benéficos no tratamento dopé diabético.


Em um recente estudo revisado por pares, os autores observaram: “Os curativos denanoprata são uma nova forma de curativo antibacteriano seguro, de espectrolongo… Além de proteger a ferida, facilitando melhor drenagem, e melhorando opapel seguro de anti-infeção de amplo espectro, estudos relacionados mostramque sua aplicação no tratamento do pé diabético apresenta vantagenssignificativas; vários experimentos comparativos com curativos diferentesmostraram que os curativos de nanoprata melhoram efetivamente a taxa de cura, asegurança de pacientes com ‘pé diabético’ e alivia a dor até certo nível.”


A principalmaneira pela qual a nanoprata auxilia na cicatrização de feridas é decompor aestrutura das células bacterianas, causando de facto sua destruição. Mas háoutras maneiras pelas quais a nanoprata, que se decompõe em íons de prata (overdadeiro destruidor das células bacterianas), ajuda para curar o ‘pédiabético’, sugerem os autores do estudo. Os íons de prata também inibem ocrescimento de novas células de bactérias, bloqueando a replicação do DNA. Aprata também promove o crescimento de células epiteliais (em essência,”novas células da pele”) que não apenas permitem que a feridacicatrize mais rapidamente, mas também reduzem a probabilidade de formação decicatrizes.


“Considerando onúmero crescente de pacientes com diabetes na China, os curativos de nanopratadevem ser promovidos e desenvolvidos”, concluíram os autores. “… A utilização eo desenvolvimento adequados de materiais de nanoprata combinados com pesquisascontínuas podem melhorar o desempenho da nanoprata em termos de seus aspetosfísicos, químicos e biológicos, proporcionando assim melhores condições médicaspara a maioria dos pacientes com ‘pé diabético’.”


– Prata Embrulhadaem Ouro Pode Substituir Atuais Sensores Acoplados à Pele


Sensores médicosacoplados à pele do paciente oferecem os sinais mais fortes e claros paraverificar a atividade muscular, o que é vital para estudar a fadiga muscular ea recuperação de lesões. Estes sinais também são usados para diagnosticar etratar doenças neuromusculares, como esclerose múltipla e distrofia muscular.


No entanto, ossensores na pele podem ser desconfortáveis, especialmente por períodosprolongados, e os médicos estão sempre a procurar alternativas.


Uma ideia écolocar sensores em roupas. E pesquisadores da University of Utah e da Gyeongsang National University, na Coréia do Sul, desenvolveram umsensor bioelétrico que é serigrafado em tecido. Isto não só dá aos médicosacesso à saúde do paciente durante os exames, mas também pode ser acessadoenquanto o paciente está fora de um hospital ou centro médico com informaçõesenviadas por telefone ou pela internet.


“O sinal quemedimos é uma voltagem ao longo do tempo”, disse o autor do estudo, Huanan Zhang. “Cada vez que seu dedo semove, o potencial do corpo e do músculo muda. Portanto, somos capazes dedetetar esta diferença.”


Durante os testesiniciais, os pesquisadores embutiram pasta de prata nas roupas por causa daexcelente condutividade elétrica da prata. No entanto, alguns pacientesreclamaram de irritações cutâneas menores quando a pasta foi deixada por umperíodo prolongado. A solução alternativa foi encapsular a prata emnanopartículas de ouro, já que o ouro é inerte quando exposto a fluidoscorporais como o suor.


As quantidades deouro e prata são pequenas o suficiente para manter o preço do sensor baixo,enquanto a alta condutividade da prata garante a geração de sinal contínua esólida. O desempenho foi verificado nos dedos e nos bíceps, mostrando como elesse movem e mudam durante vários exercícios.


“[Nosso] trabalhonão apenas projeta um dispositivo vestível, que tem o fator de conveniência,mas também tem um ótimo desempenho e é biocompatível”, concluiu Zhang.


A figura abaixomostra o sensor de prata e ouro acoplada na roupa, que pode mensurar movimentosmusculares e ajudar a diagnosticar doenças neuromusculares.

Figura 1 – Sensorde Prata e Ouro

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PET/Cotton(PET/Algodão); Ag (Prata); Au (Ouro); Top (Cima); Side (Lado).

Fonte: Silver Institute.


André Marques

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