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Nova Máquina Produz Clusters de Átomos de Prata para Catalisador de Água Limpa

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O relatório de notícias do Silver Institute de agosto de 2020 trouxe informações sobre o uso da prata para um catalisador de água limpa e sobreuma tinta de prata segura para contato com pele humana feita pela empresa LiquidX.


– Nova Máquina Produz Clusters de Átomos dePrata para Catalisador de Água Limpa


Pesquisadores da Universidade de Swansea(Reino Unido) desenvolveram uma abordagemecologicamente correta e sem solventes para remover produtos químicos tóxicosda água. O método emprega uma máquina recém-inventada chamada Matrix AssemblyCluster Source (MACS), que produz um catalisador composto de átomos de prata.


“As moléculas orgânicas nocivas [na água] sãodestruídas por um poderoso agente oxidante, o ozônio, que é impulsionado por umcatalisador”, disse o professor Richard Palmer, do Institute for InnovativeMaterials, Processing and Numerical Technologies (IMPACT), parte da Faculdade de Engenharia da universidade. “Geralmente estescatalisadores são fabricados por métodos químicos usando solventes, o que criaoutro problema – como lidar com os efluentes do processo de fabricação.” Em vezdisto, o MACS produz o catalisador por métodos físicos. As partículas docatalisador são aglomerados de átomos de prata, feitos com a máquina MACSrecém-inventada.


Palmer observou que os aglomerados são cercade 10 mil vezes menores do que a largura de um fio de cabelo humano e têm sidode grande interesse para os pesquisadores por causa de suas propriedadesúnicas. No entanto, as aplicações foram limitadas porque até agora oscientistas não conseguiram produzir clusters suficientes para pesquisas emlarga escala. Agora, com o MACS, o problema de poucos clusters foi resolvido.


Palmer concluiu: “A abordagem MACS para oprojeto em nanoescala de materiais funcionais abre horizontes completamentenovos em uma ampla gama de disciplinas – da física e química à biologia eengenharia. Assim, tem o poder de possibilitar avanços em tecnologia avançada –catalisadores, biossensores, materiais para geração e armazenamento de energiarenovável. Parece altamente apropriado que a primeira demonstração prática doprocesso de fabricação ecologicamente correto da Swansea diga respeito a algocom o qual todos estamos preocupados – água limpa”.


A operação IMPACT é parcialmente financiadapelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do Governo do País deGales e da Universidade de Swansea.


Figura 1 – MatrixAssembly Cluster Source (MACS)

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Fonte: SilverInstitute.


– Tinta de Prata da Liquid X é Segura Para ContatoHumano


A Liquid X, uma empresa sediada em Pittsburgh, Pensilvânia, que fabrica tintas metálicas,recebeu a certificação da OEKO TEX (um grupo composto por 18 institutos independentes de pesquisa e teste na áreade ecologia têxtil e de couro na Europa e no Japão), que certificou que a tintaprateada sem partículas da empresa é segura para contato com a pele humana.


“Com a nova certificação ‘Standard 100’ da OEKO-TEX,nossas tintas agora podem permitir aplicações vestíveis que exigem contato coma pele e a capacidade de resistir ao suor e/ou saliva, como eletrodos paramonitoramento de saúde e bem-estar”, disse Bill Babe, gerente de vendas e gerentede marketing da Liquid X.


De acordo com Babe, o selo de certificação éobtido por têxteis considerados seguros para contato com a pele após testes desubstâncias nocivas como cancerígenas e metais pesados. A tinta é consideradasegura para bebês e crianças, bem como para idosos.


As tintas prateadas do Liquid X são tecidas emfios para produzir circuitos e sensores embutidos em tecidos. A tinta prateadanão só permite o fluxo de eletricidade, mas também oferece proteçãoantibacteriana.


“Normalmente, nossas tintas funcionalizam umasuperfície, como um tecido, para criar um dispositivo eletrónico que podedobrar e flexionar de maneiras que os dispositivos eletrónicos tradicionais nãopodem”, disse Beth Vasy, vice-presidente de operações da Liquid X. “Tambémpodemos usar derivados de nossas formulações de tinta para criar revestimentosantimicrobianos de baixo custo e até mesmo transparentes para superfícies dealto toque, aventais médicos, cortinas hospitalares, estofados automotivos emuito mais.”


A empresa lançou recentemente uma máscarafacial que inclui um bolso para uma inserção de filtro antibacteriano queapresenta a tinta prateada do Liquid X.


De acordo com os funcionários da OEKO-TEX, seum têxtil ostenta a etiqueta ‘Standard 100’, significa que “todos oscomponentes deste artigo (ou seja, cada fio, botão e outros acessórios) foramtestados quanto a substâncias nocivas e que o artigo é, portanto, inofensivopara a saúde humana. O teste é realizado por nossos institutos parceirosindependentes da OEKO-TEX… No teste, eles levam em consideração inúmerassubstâncias regulamentadas e não regulamentadas, que podem ser prejudiciais àsaúde humana. Em muitos casos, os valores limite para o ‘Standard 100’ vão alémdos requisitos nacionais e internacionais.” A organização de testes ecertificação foi criada em 1992.


Figura 2 – Imagem de Microscópio Eletrónico daTinta Livre de Partículas do Liquid X em Tecido de Poliéster

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Fonte: Silver Institute.



André Marques

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