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Células Solares Podem Usar a Maior Parte das Reservas de Prata do Mundo até 2050

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A prata é usada em células solares para conduzir a carga elétrica para fora da célula e para dentro do sistema. E a demanda por produtos de energia solar está a aumentar. Mesmo que quantidades muito pequenas de prata sejam usadas em células solares, na taxa que a indústria solar está a crescer, os fabricantes de energia solar exigiriam mais de 20% da atual oferta anual de prata até 2027 e aproximadamente 85-98% da atual reserva global de prata até 2050.

 

Figura 1 – Embora As Células Solares Mais Novas Usem Menos Prata, A Quantidade Cumulativa Consumida Está Aumentar

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Demanda por Prata para Painéis Solares, em milhões de onças (Laranja, Eixo da Esquerda); Carga de Prata por Célula Fotovoltaica (Linha Azul, Eixo da Direita).  

Fonte: GTM, Metals Focus, Silver Institute.

 

O relatório World Silver Survey 2022, publicado pelo Silver Institute informou que o consumo de prata para energia fotovoltaica atingiu um recorde de 113.7 milhões de onças em 2021, em comparação a apenas 50.5 milhões de onças em 2013. A estimativa para 2022 é de 127 milhões de onças.

 

Fios de prata são usados para conduzir eletricidade das células. E cada uma requer apenas alguns miligramas, segundo a pesquisa da University of New South Wales. Os pesquisadores também observaram que as novas e mais eficientes tecnologias ‘tipo N’ precisam de ainda mais prata do que as células ‘PERC’ atuais, que representam mais de 80% do mercado atual.

 

O estudo “The Silver Learning Curve for Photovoltaics and Projected Silver Demand for Net-Zero Emissions by 2050” afirmou que mesmo que a indústria solar instituísse maneiras de usar menos prata, “os resultados mostram que a taxa atual de redução do consumo de prata não é suficiente para evitar o aumento da demanda pelo metal branco na indústria fotovoltaica e que a transição para tecnologias de alta eficiência, incluindo TOPCon (uma tecnologia de célula de silício tipo N mais avançada, dimensionada pela primeira vez em 2019) e SHJ (células solares de heterojunção de silício, que são muito eficientes) podem aumentar muito a demanda de prata, apresentando riscos de preço e oferta”. Essas suposições pressupõem uma geração solar mundial de 1 terawatt antes do final de 2022 e de 15 a 60 terawatts até 2050.

 

Até mesmo a reciclagem de prata usada de células solares pode não fazer diferença na oferta futura. O estudo mencionou: “A longo prazo, a reciclagem de módulos solares mais antigos pode fornecer uma fonte significativa de prata. No entanto, mais investimentos e pesquisas são necessários, e ainda pode levar várias décadas até que o volume de resíduos fotovoltaicos processados a cada ano seja suficiente para mais do que uma contribuição marginal de prata nova”.

 

Embora os engenheiros estejam a pensar em substituir os fios de prata por outros feitos de cobre ou ligas de cobre e alumínio, “ainda há desafios de processamento e confiabilidade a serem resolvidos antes da produção em massa”, concluiu o estudo.

 

 

André Marques

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