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Bancos Centrais Adicionaram 69 toneladas de Ouro em suas Reservas no 3º Trimestre de 2021

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Em agosto, osbancos centrais, globalmente, adicionaram 28.4 toneladas de ouràssuas reservas. Em julho, adicionaram 30.1 toneladas. No total do terceiro trimestre, osbancos centrais adicionaram 69 toneladas, de acordo com World Gold Council(WGC). No terceiro trimestre de 2020, houve umaredução líquida das reservas de mais de 10 toneladas.


A compra líquidade ouro pelos bancos centrais atingiu 393 toneladas no final do terceirotrimestre. Os bancos centrais já compraram mais ouro neste ano do que em todo oano de 2020 (255 toneladas).


No terceirotrimestre, os bancos centrais compraram um total bruto de 96 toneladas de ouro,havendo 27 toneladas de vendas brutas (totalizando uma compra líquida de 69toneladas).


A compra de ouropor bancos centrais do terceiro trimestre caiu em relação ao segundo trimestredevido à falta de grandes compras, ocorridas na primeira metade do ano. No segundo trimestre, a Tailândiaaumentou suas reservas em 90.2 toneladas e o Brasil comprou 53.75 toneladas deouro.


O Reserve Bank ofIndia (RBI), o banco central da índia, foi o maior comprador de ouro noterceiro trimestre. Aumentou suas reservas em 41 toneladas. A Índia agora detém745 toneladas. A Índia está a caminho de registar o maior aumento anual em suasreservas de ouro desde 2009.


O BACEN, banco centraldo Brasil, adicionou mais 9 toneladas de ouro às suas reservas no terceirotrimestre. Aumentou suas reservas de ouro em 92% neste ano e agora detém 130toneladas.


Outros grandescompradores no terceiro trimestre foram Uzbequistão (26 toneladas), Cazaquistão(7 toneladas) e Rússia (6 toneladas).


As Filipinas e aMongólia aumentaram suas reservas de ouro em pouco menos de 1 tonelada cada.


A Turquia foi omaior vendedor de ouro no terceiro trimestre, com 13 toneladas. Esta grandevenda em setembro superou as pequenas compras mensais em julho e agosto. OCatar foi o outro vendedor notável, desfazendo-se de 3 toneladas.


“Apesar da redução das compras no terceiro trimestre,acreditamos que os bancos centrais continuem a ver o ouro de forma positiva.Como tal, nossa expectativa é de que a compra líquida no quarto trimestre gerecompras para o ano todo alinhadas com a média dos últimos cinco anos (458 toneladas)”, afirma o WGC.


De acordo com a pesquisa de reservas de ouro dos bancos centrais feita pelo WGC, 21% dos bancos centrais do globopretendem adicionar ouro às suas reservas no próximo ano. Em 2020, estapercentagem foi de 20%. A pesquisa também destacou a deterioração da confiançano dólar americano (USD) e a continuação da tendência da desdolarização (umadiminuição de reservas em dólar americano) por parte de alguns bancos centrais.


“Os entrevistados continuam a prever mudanças estruturais de longo prazo nosistema monetário internacional, continuando a tendência indicada na pesquisado ano passado. A visão em relação ao dólar americano apresentou tendência de queda,com metade dos entrevistados afirmando que o dólar cairá abaixo de suaproporção atual. Os bancos centrais continuam a pensar que a proporção dorenminbi chinês vai aumentar, com 88% dizendo que vai crescer além dos níveisatuais.”


Depois derecordes de compras de ouro por parte dos bancos centrais em 2018 e 2019, houveuma diminuição em 2020, quando o total de compras foi de 273 toneladas. Em2019, as compras totalizaram 650.3 toneladas; em 2018, 656.2 toneladas. Segundoo WGC, 2018 foi o ano que registou a maior compra de ouro por parte dos bancoscentrais desde a suspensão da convertibilidade do USD em ouro (na época, apenas para bancos centrais, nãoincluindo pessoas singulares/físicas e coletivas/jurídicas) em 1971.


André Marques

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