A Alemanha terá acumulado a maior parte das suas reservas de ouro durante as décadas de 50 e 60 do século XX quando a bonança das exportações germânicas gerou um excesso de capital que foi transformado em reservas de ouro.
Durante a Guerra Fria e perante a ameaça latente de uma invasão pela União Soviética, lembra a Bloomberg, o Bundesbank armazenou uma boa parte das reservas de ouro alemãs em bancos parceiros no estrangeiro, nomeadamente em Nova Iorque (Estados Unidos), Londres (Reino Unido) e Paris (França).
De acordo com os dados do próprio Budesbank, no final de 2016 a Alemanha detinha 3378 toneladas de ouro, numa reserva avaliada em 119,3 mil milhões de euros, o que equivale à segunda maior reserva de ouro do Mundo atrás da dos Estados Unidos.
Das 216 toneladas de ouro resgatadas no ano passado, 111 foram provenientes de Nova Iorque e 105 de Paris. A 31 de dezembro, a Alemanha mantinha as respetivas reservas de ouro distribuídas da seguinte forma: 1619t (47,9 por cento) em Frankfurt; 1236t (36,6 por cento) na Reserva Federal norte-americana, em Nova Iorque; 432t (12,8 por cento) no Banco de Inglaterra, em Londres; e 91t (2,7 por cento) no Banco de França, em Paris.