A Prata Ajuda no Diagnóstico mais Rápido e Preciso de Tumores



O relatório denotícias do Silver Institute de fevereiro de 2021 trouxe algumas informações sobre o uso daprata em medidas de higiene (filtros de ar para proteção contra germes) e namedicina (melhor deteção de tumores e uso de micromotores para matarbactérias).

 

– Filtros de ArCompostos de Prata e Cobre são Usados pelo Serviço Regional de Trens do Sul da Califórnia


O Metrolink (oserviço regional de trens do sul da Califórnia) adicionou filtrosantimicrobianos à base de prata e cobre em seus vagões para manter ospassageiros e funcionários protegidos contra germes que se encontram no ar.


Os filtros de arPuraShield da Purafil capturam os micróbios. A tecnologiaantimicrobiana proprietária da empresa emprega iões de prata e cobre paraatacar e destruir as bactérias. A empresa afirma que os filtros filtram 99.99%das bactérias estafilococos, 99.91% do vírus H1N1, 99.96% da bactéria E. Coli e99.58% do vírus SARS.


“A cada dia quepassa, aprendemos mais sobre as maneiras de evitar a disseminação do COVID-19 etomamos as medidas necessárias para manter nossos passageiros e funcionáriosseguros”, disse o presidente do conselho do Metrolink, Brian Humphrey.


Os novos filtrosfazem parte do sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) do Metrolink, que é outra camada protetora. As aberturas aspiram o ar externo,enviam-no pelo sistema HVAC e, em seguida, distribuem o ar filtrado e limpo noscarros. Por meio deste processo, os filtros filtram e matam não apenas aspartículas virais e bacterianas, mas também os odores biológicos eatmosféricos, proporcionando uma experiência mais segura aos passageiros.


– A Prata Ajuda noDiagnóstico mais Rápido e Preciso de Tumores


Os médicos estãosempre a buscar maneiras mais eficazes e menos invasivas de identificar tumorese outras anormalidades dentro dos pacientes. O método mais comum é por meio daradiologia, como raios-X e ressonância magnética (RM), após a injeção de contratesno corpo que ajudam a iluminar uma área específica. Alguns pacientes nãotoleram os contrastes. Por isto, os radiologistas recorrem à inserção denanopartículas semicondutoras não tóxicas que brilham sob a luz ultravioleta(UV), uma propriedade conhecida como luminescência. Porém, estas nanopartículastêm duas desvantagens: não são muito brilhantes e sua luminescência não dura osuficiente para serem estudadas.


A prata ofereceuma solução para este dilema. Para tornar as nanopartículas mais brilhantes epara que durem mais, uma equipe de cientistas do Tokyo Institute of Technology “dopou” um complexo de tiolato deplatina (um tipo de complexo de metal que contém enxofre) com prata que aumentaa fotoluminescência em 18 vezes.


Os cientistasdescobriram que, quando energizada com luz ultravioleta, a estrutura é mantidaestável e intacta pelos iões de prata, levando a uma forte fotoluminescência.“Isto pode ser porque o tamanho do ião de prata e a cavidade do anel de tiolatode platina são uma boa combinação e os orbitais estão em bom alinhamento”,disse o líder da equipe, Prof. Takane Imaoka, que acrescentou: “O íon de prataatua como um modelo para manter a estrutura altamente ordenada do complexo emforma de tiara, aumentando muito a sua fosforescência”.


Além disto, deacordo com o estudo, a equipa observou que a estruturadopada com prata permaneceu intacta por mais tempo do que a estruturanão-dopada.


Outros estudosirão explorar como produzir nanopartículas ainda mais brilhantes, quepermitiriam aos médicos identificar tumores menores e outras anormalidadesdentro do corpo mais cedo e com mais precisão.


– Micromotores e PrataUnem-se para Matar Bactérias


Micromotores (dispositivosem forma de saca-rolhas com cerca de 0.1 milímetros de comprimento eimpulsionados por ímãs próximos) mostram uma grande promessa para a injeção deremédios no corpo, bem como na coleta de poluentes em águas residuais.


Embora ainda emfase de teste, engenheiros da Chinese University of Hong Kong eda Huazhong University of Science and Technology conseguiram produzir estes micromotores apartir do grafeno, um material derivado de átomos de carbono formados em umaestrutura particular que o torna extremamente leve e mais de 200 vezes maisforte que o aço.


Estes engenheirosproduziram estes motores de uma forma barata e facilmente ampliada, podendofabricar centenas de unidades em minutos.


Como o grafeno facilmenteé ligado a outras moléculas (auxiliado por uma grande área de superfície) éideal para coletar poluentes microscópicos, bem como bactérias que podem serprejudiciais aos seres humanos.


Para isto, osengenheiros anexaram iões de prata aos micromotores para testar sua capacidadede destruir bactérias. No laboratório, micromotores estacionários de pratamataram bactérias E. coli mortais em uma placa de Petri. Quando os micromotores foram movidospor campos magnéticos, foram ainda mais eficazes.


Embora exploradoteoricamente em 1947, o grafeno foi explicitamente produzido e identificadopela primeira vez em 2004 pela dupla Andre Geim e Konstantin Novoselov, quedividiu o Prémio Nobel de Física de 2010 por seu trabalho.


Para ver os micromotoresem ação, assista a este vídeo.

 


André Marques

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