A Prata Faz com que Romãs Cresçam mais Fortes e que os Morangos Tenham Maior Vida Útil

As condições de seca em muitas áreas estão a colocar tensões adicionais nas plantações, diminuindo sua resistência a doenças, insetos, fungos e outros micróbios. Porém, segundo o Silver Institute, a prata ajuda a fortalecer o sistema imunológico de plantas.

 

Uma equipe de pesquisadores do Oriente Médio e da China citou estudos anteriores que mostram que as nanopartículas de prata “influenciam as plantas em diferentes níveis, como promoção da germinação, ativação do crescimento, aumento do acúmulo de biomassa, melhoria do crescimento da parte aérea e aumento do conteúdo de pigmento”, de acordo com seu estudo, publicado em uma revista revisada por pares. Seu próprio trabalho revelou que a pulverização de árvores de romã com uma mistura de nanopartículas de prata, silicato de potássio e selênio “melhorou o comprimento da parte aérea, diâmetro, teor de clorofila foliar, conjunto de percentagem de frutificação e rendimento de frutos por árvore e hectare em comparação ao grupo de controlo através do estudo de estações. Além disso, eles melhoraram o peso, o comprimento e o diâmetro da fruta, bem como os sólidos solúveis totais, a percentagem de açúcares totais (reduzidos e não reduzidos) e diminuíram a percentagem de acidez do suco em comparação ao grupo de controlo”.

 

Em outro estudo, realizado por cientistas da Universidade Al-Azhar, no Egito, e da Universidade Taif, na Arábia Saudita, a pulverização de uma mistura de amido e nanoprata em morangos estendeu a vida útil da fruta de 2 a 6 dias no armazenamento a 25 ± 3°C e de 8 a 16 dias em armazenamento frio. Eles também observaram em seu artigo que: “As amostras revestidas tiveram a menor deterioração, contagem microbiana e perda de peso em comparação com a amostra não revestida”. Essa descoberta é especialmente importante para os morangos porque, uma vez colhidos, ficam macios e moles rapidamente e decompõem-se rapidamente, especialmente em ambientes quentes. Os pesquisadores observaram: “… do ponto de vista tecnológico e económico, diminuir a taxa de degradação é um grande problema”. A decomposição não apenas gera lucros menores para produtores e transportadores, mas também resulta em menos nutrientes na fruta.

 

Eles concluíram: “Finalmente, para fazer uso das qualidades únicas da nanotecnologia, defendemos o incentivo ao seu uso no processamento de alimentos, principalmente nas tendências de embalagens de alimentos”.

 

Figura 1 – Morangos Pulverizados com uma Mistura de Nanopartículas de Prata e Amido Tiveram uma Vida Útil mais Longa do que Frutas não Tratadas

Eixo da Esquerda (Período de Vida Útil em Dias); Armazenamento a 25 ± 3°C (Azul); Armazenamento Frio, a 6 ± 2°C (Laranja); Control (Grupo de Controlo); AgNPs 250 ppm (Grupo com Nanopartículas de Prata de 250 Partes por Milhão); AgNPs 500 ppm (Grupo com Nanopartículas de Prata de 500 Partes por Milhão).

Fonte: Silver Institute.

 

 

André Marques

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